quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Clássicos "adormecidos" do PS2



Enquanto a maioria dos jogadores assíduos(vamos evitar a palavra viciados né) já está desfrutando de Assassins Creed 3 ou do recém lançado DLC Abyssal Forge do Darksiders 2, eu estou aqui sem acesso a ambos! Comprei o Season Pass que está bugadão, a galera que não comprou o season pass já pode baixar o DLC sem problemas, mas quem comprou o season pass, sabe-se lá quando terá acesso. E meu AC3 “encomendado” ainda não chegou. Então cá estou eu, fazendo o quê? Baixando jogos de PS2! Sim meus caros, estou com um PS2 novamente! Troquei meu primeiro PS3, que deu YLOD, com meu primo pelo PS2 dele. Acabou sendo uma excelente troca para ambos, eu já tinha comprado outro PS3 a um tempo e ele conseguiu consertar sozinho o meu antigo. E eu posso voltar a jogar os grandes clássicos “sleeper hits” do PS2 que eu tanto adoro!


Nesse post vou falar exatamente disso, dos excepcionais “sleeper hits” do PS2. Aqueles jogos que eram incríveis mas que você provavelmente não jogou. Pérolas raras, que não foram muito apreciadas em seu tempo, nem viraram cult. Jogos que passaram batidos pela maioria, mas que alguns dedicados jogadores fisgaram na enxurrada de títulos do PS2. E deixo claro que o que vou fazer aqui não é uma análise recente de tais títulos, mas sim uma recapitulação a partir da memória. O que esses jogos tinham de impressionante na época e por que guardaram um lugar tão especial na minha memória.


Vou começar pelo MELHOR jogo de Dragão de todos os tempos. Drakengard ou para os íntimos Drag-on Dragoon. Sim, melhor que Panzer Dragoon e MUITO melhor que Lair.
Pensa no seguinte, junte Panzer Dragoon com Dinasty Warriors adicione muito sangue, visual estilo anime medieval e uma história loucassa. Pronto, um jogo excelente! Tudo bem, Dinasty Warriors não é padrão de qualidade, mas se você pega esse estilo de gameplay hack and slash e aprimora, acrescenta magias, defesa, esquiva e outros elementos para diversificar, o negócio começa a ficar bom. Mas o marcante do jogo é realmente o Dragão e a possibilidade de subir ou descer do dragão a qualquer momento e (quase) em qualquer lugar. Isso era muito incrível, bem feito e delicioso de controlar. Personagens diferentes com armas e summons diferentes e diversos finais também contribuem pra Drakengard ser um marco. O Drakengard 2 não foi tão bom, pois o primeiro foi incrível. Mas fez bem o papel de ser mais do mesmo.


GunGrave! O personagem em si foi por muito tempo a mais MotherFucker Style até o design do War de Darksiders. O jogo pode não ser muito, não te dá muitos recursos e ser repetitivo, mas é puta estiloso! E o GunGrave: OverDose melhora isso com mais opções de ataques e 2 novos personagens muito estilo também. 


God Hand! Tem aquele humor ridiculamente over the top japonês! Todos os trailers te fazem fazer cara de WTF!? Mas além disso a jogabilidade é INCRÍVEL! A câmera era meio bizarra, fixa atrás de você. Mas fora isso, um dos melhores gameplays de beat em ups! A possibilidade de você comprar golpes e montar combos na ordem e da forma que quiser, era inovador. E você podia montar vários combos, e cada golpe tinha seu dano, velocidade e aparência, então cabia a você avaliar que golpe encaixa melhor depois do outro, ou montar um combo de golpes lentos e fortes pra inimigos lentos ou caídos, e combos com golpes rápidos pra não dar tempo pros inimigos revidarem. Sem falar que a ação é frenética e non stop! E enfrentar palhaços, travestis, gorilas e um grupo de power rangers anões, não tem preço!


Quem nunca quis jogar Metal Gear Solid com o Psicho Mantis? Pronto! Essa é a sinopse de Psi-Ops. Um jogo de tiro/espionagem, com uma história recheada de conspiração, personagens familiarmente estereotipados e um gameplay e física que parece uma etapa anterior das mecânicas do Force Unleashed. O jogo era divertido, envolvente e me levou empolgado até seu final. E no fim o jogo acaba com um puta gancho pra uma continuação que nunca aconteceu! 


Chaos Legion era tipo o Vigil do Devil May Cry. Sim, o irmão esquecido de DMC. O jogo tem alguns elementos extremamente parecidos, mas com uma diferença básica, os Legions. Num esquema meio pokemon os Legions são monstros que você sumoneia e controla. E o nome sugestivo de “legião” é pelo fato deles aumentarem em quantidades. Você pode controlar grupos de até 7, ou controlar um único mais poderoso monstro. Enfim, é um jogo interessante e difícil pra caralho! Na época não consegui nem passar da primeira aranha do DMC! Quando fui jogar Chaos Legion e me deparei com uma aranha gigante também dificílima como chefe de uma das fases, não me deixei abater. Superei o trauma da aranha (na verdade escorpião) do DMC, derrotei a aranha numa das lutas de chefe mais demoradas da minha vida e posteriormente zerei Chaos Legion.


Claro a geração passada brilhou com muitos jogos excelentes e alguns medianos, com certeza eu também não joguei todos, mas esses foram os que me marcaram e me agradaram. Na minha opinião alguns destes figuram inclusive no meu top 10.