sexta-feira, 6 de abril de 2012


007: Blood Stone
Uma jóia perdida.


Essa geração está inundada de jogos de tiro em terceira pessoa (TPS) e 007 Blood Stone é um desses. Porém o jogo faz muito bem o que se propõe e ainda traz bons novos elementos. O jogo mais próximo em comparação seria Splinter Cell: Conviction. Outro bom jogo, do qual 007 copiou alguns esquemas e se inspirou e melhorou outros. É um verdadeiro jogo de ação frenética. A transição rápida do combate corpo a corpo para o tiroteio é o brilho do jogo. Você não para. Atira, corre, desarma um cara, atira em outro e tudo com transições rápidas num gameplay muito bem integrado. Fazia tempo que eu não me divertia tanto com um jogo de tiro, apenas pela jogabilidade. O grande prazer está nos ataques corpo a corpo. Certamente estão entre as melhores animações de combate que já vi em um jogo. Bond é rápido, preciso, cruel e visceral! Sempre que era possível eu preferia correr até um inimigo e atacá-lo na mão, do que ficar atirando de longe. A beleza está em misturar bem suas ações e tirar o máximo de diversão, para se sentir realmente um agente incrível.

Fora esse foco principal do jogo em ação e tiro, também tem as sequências de perseguições motorizadas. Honestamente achei essas bem fracas. São partes extremamente escriptadas aonde você precisa seguir rigorosamente o roteiro da perseguição, se não você a falha. Fora esses poucos momentos frustrantes o jogo é excelente. Gostaria apenas que fosse mais longo. Gostei tanto que foi um dos poucos jogos que joguei novamente após zerar, só pelo prazer do gameplay. Seria bom se outros jogos do gênero pegassem emprestadas algumas mecânicas e esse timing de ação do 007



Uma pena que seus gráficos péssimos e sua história pouco cativante, para um James Bond, acabam escondendo a jóia rara que é este jogo. Fica a dica aí pra quem curte um bom TPS mas tenha deixado esse passar por preconceito gráfico.