É impressionante perceber o quanto as pessoas ainda tem um pensamento atrasado sobre de video-games. Tenho amigos das mais variadas castas de rótulos possível, desde “playsons boleiros homofóbicos” até “gays hipsters moderninhos”, e todos tem algum tipo de preconceito com video-game. O principal é o medo do vício. Quando converso com alguém e percebo que a pessoa já jogou alguma coisa, gostou de algum jogo, ou poderia gostar de games, eu tento fazer alguma recomendação. “Pô, por que você não compra um video-game pra você” ou “pô, curtiu esse jogo? Já ouviu falar no jogo tal? acho que você ia gostar”. A primeira coisa que me respondem é “Não, não! Não quero me viciar não. Gasta muito tempo isso”. E o pior de ouvir esse tipo de papo é receber o olhar de reprovação que os outros te dão como se dissessem, “Tá vendo”.
Como assim porra!? Claro que gasta tempo! Qualquer entretenimento gasta tempo. Filha da puta fica assistindo jogo de futebol uma hora e meia, três, quatro vezes na semana. Vagabundo fica vendo novela quatro horas TODA porra do dia! Nego fica no Netflix vendo série o fim de semana inteiro! E vem me falar de medo de se viciar em video-game? Se você prefere gastar seu tempo com novela, futebol, série, beleza! Agora não me venha dizer que video-game vicia, como se fosse algo exclusivo dos games. Tudo que é bom vicia. É uma questão de perspectiva e preferência. Mas no fim das contas cabe a você saber dosar e perceber se aquilo está sendo nocivo pra você ou não. Você pode ter o hábito de jogar video-game da mesma forma como tem outros hábitos, não precisa ser um vício.
Quem dera jogo fosse que nem novela, que durasse seis meses e quando acaba uma já tem outra começando. Normalmente você tem um hiato de vários meses entre o lançamento dos jogos, e quando sai um você acaba ele em menos de um mês mesmo jogando só uma horinha por dia e aí volta a esperar...
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